sexta-feira, 3 de junho de 2016

Relação de Trabalhos Aprovados por Eixo Temático




DIA 09/06 - (15h00)

EIXO TEMÁTICO "Comunicação Digital: espaços, práticas e linguagens" (GT 1)

Análise das mídias sociais digitais: estudo de caso da Unimed João Pessoa nas plataformas Facebook e Instagram
Ana Priscila Silva GESTEIRA
LÍlian Viana Texeira CANANÉA

Teologia inclusiva no Facebook: Propaganda religiosa inclusiva segundo a Igreja Comunidade Metropolitana em João Pessoa
Daniel de Andrade LORENZO

Jornalismo de viagem: empreendedorismo e narrativas a partir de tecnologias móveis
Laíz SILVEIRA
Fernando Firmino da SILVA

#nopainnogain: o ritual das alterações corporais e identitárias no ambiente digital
ndida NOBRE

A nova ética da estética na produção visual em redes sociais digitais: A questão da identidade de gênero.
ndida Maria Nobre de Almeida MORAES
Rafael Leite Efrem de LIMA
lio Isidro ALVES NETO

O processo de reconfiguração da publicidade na era da convergência: A estética transmídia como estratégia de divulgação da Banda Malta
Arthur Gonçalves do SANTOS
Elton Bruno Barbosa PINHEIRO

Marketing Digital: Estratégias Online para o Mercado Imobiliário. Estudo de Caso do Grupo Conserpa Enger.
Lays da Silva AMARO
ndida Maria Nobre de Almeida MORAES
Luís Augusto de Carvalho MENDES

Reactions do Facebook: expressões humanas e estratégias de mensuração para o marketing digital
Lays da Silva AMARO
Thayná GOMES

A influência do mobile no processo de decisão de compra
Caroline Crozara de ANDRADE

Por trás de Game Of Thrones: O projeto institucional da HBO e a performance dos fãs nas redes sociais.
Nathalia Michelle Grisi REZENDE

TV Pós Digital: novas formas de construção televisiva na sociedade midiatizada
Graciele BARROSO
Karla Rossana Francelino Ribeiro NORONHA

DIA 10/06 (15:00)

EIXO TEMÁTICO "Comunicação e Marketing: estratégias e retóricas do consumo"

Sociedade do Consumo ao Espetáculo
Wilton Rafael de ANDRADE JÚNIOR
​​Adriana Rodrigues PEREIRA DE SOUZA

Fale bem ou fale mal, mas fale com a Marca: Uma reflexão sobre a importância dos canais de contato com o cliente para a formação da percepção de valor de uma marca.
Andréa CAVALCANTE

Estudo das práticas de promoção da Iconografia Sacra Paraibana para incentivo ao turismo local
Daiana Leal Fernandes ARAÚJO
Raquel REBOUÇAS
Vítor NICOLAU

Assessoria de Imprensa em órgãos públicos: O caso da prefeitura de Araruna-PB.
José Campos DUARTE
Michelle Ferret BADIALI

#BebeuPerdeu: Uma Análise Discursiva das Propagandas do Ministério da Justiça contra o consumo de bebida alcoólica
ntia de Sousa MACIEL
Adriana Rodrigues Pereira de SOUZA

A Influência das Marcas Esportivas no Comportamento do Consumidor de João Pessoa- PB
Emilson de Andrade MARTINS JUNIOR
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

Uma breve história do método científico, as pesquisas em marketing e suas potenciais aplicações no mercado paraibano
Paulo Henrique SERRANO

Aplicação do Mix de Marketing no São João de Campina Grande
Danilo Silva de MEIRELES

Uma Análise Do Programa De Fidelização ‘Compre Mais
Thiago Borburema de MEDEIROS
Wayson Farias de ALENCAR
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

O patrocínio de eventos como estratégia de marketing: o caso FPB e o Fest Verão Paraíba
Karen Katharine de OLIVEIRA
Osiris de Sousa Botelho VIANA
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

Ausência das Relações Públicas no Turismo no município de Casserengue -PB
Gutemberg Cardoso da SILVA
Amanda Azevedo SOUSA

Aplicações de ações de marketing de relacionamento no mercado de fotografia em João Pessoa
Josenildo Silva SOUZA
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

O Perfil do Mercado Fotográfico Paraibano
Steven Ellison Araújo de SOUSA
Raquel REBOUÇAS
Vítor NICOLAU

Plot Placement como estratégia de inserção de marcas em filmes: uma análise do filme 007 Skyfall.
Ellen CAMACHO

DIA de 10/06 (15:00)

EIXO TEMÁTICO "Comunicação Digital: Espaços, práticas e linguagens"

Estratégia e abuso do marketing em mídias sociais
Alaneé Magna Bezerra SILVA
Maria Rayanne Batista da SILVA

Mau uso das TIC´s na comunicação interna Caso: Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba
Gutemberg Cardoso da SILVA
Amanda Azevedo SOUSA

A criação de conteúdo no Snapchat como estratégia mercadológica
 Nadjaria Kalyenne de Lima ANTERO
Naiara Back de MORAES

O Uso Do Instagram Como Ferramenta De Marketing Digital: O Caso Da Marca Aquarella
Juliete Gonçalves da Silveira
Rafaella Rodrigues de Oliveira GUIMARÃES
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

Social-commerce e a comunicação de marketing integrada às mídias digitais
Jefferson VALENTIM

A importância da comunicação digital para a promoção da cultura no Centro Histórico de João Pessoa.  
Amanda AZEVEDO

Os aplicativos móveis e a comunicação organizacional: as estratégias de assessoria de comunicação e o relacionamento como cliente 2.0.
Georgina Luna de Almeida, RODRIGUES

Youtubers Brasileiros: da autoexposição à monetização em lojas virtuais
Gutenberg de Lima MARQUES
Anderson Gomes Paes BARRETTO

OS APPs de Táxi na Percepção do Consumidor do Município de João Pessoa - PB
Alex Antônio Macedo SOUZA
Jamyle Morais da Silva SOUZA
Patrícia Meira RIQUE
Tereza Christina da Silva GUEDES
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

“Aperte On”: O uso da narrativa transmídia no caso Skol
Jamyle Morais da Silva SOUZA
Tereza Christina da Silva GUEDES
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

A Percepção Do Público Ao Uso Do Facebook Como Estratégia De Marketing Digital no Maior São João Do Mundo De Campina Grande - PB
Fernanda Ferreira RODRIGUES
Maria da Guia Rodrigues ARAÚJO
Rodolpho Raphael de Oliveira SANTOS

A mise-en-scène dos filmes em 3D anaglifo comparado a dos filmes polarizados atuais

Priscilla Barbosa DURAND

terça-feira, 31 de maio de 2016

Moeda Social

Por *José Maria Mendes

Economia Social”, “Capital Social”, “Moeda Social” são todos termos que, metaforicamente, pretendem trazer o conceito de “valor” para trocas não necessariamente comerciais. Essas trocas do “mundo social” são fomentadas pelas relações entre os participantes e seus processos comunicacionais empreendidos…  

Muito “tecniquês"? É, talvez estivesse querendo aumentar a minha “notabilidade interna” ao trazer um ar de sofisticação a uma verdade mais simples… Como diz Jonah Berger (2015): “aquilo que falamos influencia o modo como os outros nos veem” (…) “assim, para fazer com que as pessoas falem, precisamos elaborar mensagens que as ajudem a atingir essas impressões desejadas”. Longe de mim “pagar” de “intelectual”, mas o começo desse texto serve bem para exemplificar um opção (dentre várias) que um interlocutor (“eu”) pode usar para valorizar suam imagem perante um público (“vocês”). E não acho que nem seja a melhor… Essa minha opção talvez crie um conceito sobre mim, mas pouco sirva para tornar a minha mensagem compartilhável.

No caso do Marketing e da Publicidade, criar um conceito que seja claro e simples é um primeiro passo. Mas pergunte-se: o que de fato faz a sua mensagem interessante e original?
Um exemplo: propaganda sobre liquidificadores talvez não contenham tanta “moeda social”… “Lindos sucos”? “Belas vitaminas”? Hum… Pouco interessante, não é? Que tal, então, trazer o conceito da eficiência de suas lâminas para o primeiro plano? “Rala as carnes mais resistentes”? Massa… E? Não vejo as pessoas ainda conversando sobre isso. Mas e se colocássemos um celular ali dentro e ver no que dá? Surreal? Abrimos um primeiro passo para que as pessoas comecem a compartilhar essa “propaganda”. E, por mais que ninguém vá comprar um liquidificador para fazer um “bela vitamina de Apple” ou um “Samsuco” (“foi péssima essa, assumo!”), elas falarão sobre a mensagem que, mesmo de forma exagerada, enfatizará um qualidade inerente ao produto, criando “notabilidade interna”. 

Assim a BlendTec fez sua marca de liquidificadores onipresente nos Estados Unidos. Entre no “Will it Blend?” e verá, por exemplo, o novíssimo iPhone SE sendo triturado por suas lâminas.
Para Jonah Berger (2015), a “notabilidade interna” trabalhada no “Will it Blend?” é um dos meios de se conseguir a sonhada “moeda social”. Mas não o único, já que se consegue isso também através da criação de uma “mecânica de jogo” ou fazendo as pessoas “sentirem-se por dentro”, como afirma o mesmo autor. Independente do forma, a intenção dos comunicadores é trazer valor ao conteúdo. Do mesmo jeitinho que eu fiz ao trocar o “tecniquês” para “pagar” de informal… Funcionou? Essa parte é com vocês…


MOEDA SOCIAL é o primeiro passo para o compartilhamento que apresentamos por aqui, os quais colocaremos em prática no dia 10 de Junho, em um dos Workshops do Encontro de Comunicação e Marketing.

*José Maria Mendes é professor em cursos de Publicidade e Propaganda e doutorando pelo Programa de Comunicação da UFPE, no qual estuda o consumidor participativo e suas estratégias de apropriação e disseminação dos conteúdos publicitários através das mídias sociais.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

5 provas de que o consumidor mudou e a comunicação também precisa mudar

Por Caroline Crozara 

O comportamento do consumidor definitivamente mudou, mas as marcas parecem não entender isso. Muito se fala em comunicação integrada, em não existir mais “on” e “off”, mas a realidade da produção de conteúdo e da publicidade está bem distante disso. As marcas precisam correr para acompanhar o novo consumidor. Veja 5 mudanças que influenciam diretamente na forma como a publicidade é consumida e o que na comunicação atual precisa mudar.

1)      Hoje o receptor não é mais passivo, ele agora é influenciador

Hoje, na internet, qualquer um pode expor sua opinião. A comunicação não é mais uma via de mão única. Saímos de uma teoria com um emissor e um receptor passivo para uma teoria complexa, com diferentes variáveis e na qual muitos elementos exercem influência além de canal, mensagem e código. Agora o receptor é também produtor de conteúdo, é influenciador, ele é capaz de dialogar com as marcas, contestar, sugerir e criticar. E ele não envia seu feedback apenas para a empresa como era feito quando a única forma de entrar em contato era através de telefone de SAC, hoje o cliente fala para milhares de pessoas e sua opinião pode ser encontrada em qualquer lugar do globo.

2)      O usuário está mais propenso a acreditar na opinião de outro usuário, mesmo que desconhecido, do que no que a própria marca diz sobre si ou seu produto

 Além de todos poderem falar na internet, as opiniões ganharam outra escala. Em seu livro Marketing 3.0, Philip Kotler fala sobre a Era da Participação e como o universo digital tem modificado as relações. Através de pesquisa, ele constata que os usuários estão mais propensos a acreditar no que outros usuários dizem de uma empresa na internet, mesmo que desconhecidos, do que na própria empresa. As pessoas não estão mais tão interessadas no que uma marca tem para falar sobre si mesma. Percepções verdadeiras, de pessoas reais, estão na rede e elas formam opiniões, tanto que, quando alguém busca informações sobre uma marca, esta pessoa é 3x mais propensa a procurar no Facebook do que no site oficial. No Facebook é possível ler comentários, interações e avaliações, já no site aparece apenas o que a marca quer dizer.

3)   O usuário pode “fugir” da publicidade indesejada   
É preciso aceitar que os consumidores saíram de uma comunicação empurrada para uma comunicação demandada. As pessoas não estão mais dispostas a ver comerciais no meio de um filme ou de sua série preferida, elas optam por baixar ou assinar serviços on demand; também não precisam mais escutar as músicas que a rádio quer impor, podem escolher o que ouvir através de programas de streaming no smartphone e ainda concordam em pagar para não serem interrompidos por publicidade indesejada. E os números comprovam: em janeiro de 2016 o Netflix anunciou que atingiu a marca de 75 milhões de usuários no mundo; já o AdBlock, extensão para Google Chrome, Opera e Safari, possui mais de 200 milhões de downloads, o que quer dizer que estes usuários tem a publicidade em seus navegadores reduzidas a praticamente zero.

4)      As crianças estão nascendo cada vez mais conectadas                                        
A constatação clichê de que as crianças hoje nascem conectadas é incontestável e isso influencia significativamente a forma como as marcas precisam se comunicar. Um exemplo de como o digital modifica comportamentos que vão além do online está na Teoria da Comunicação, que indica que em material impresso o olhar percorre em Z, já no digital, o escaneamento é feito em F. Faça a conta: se uma geração já nasce conectada, acostumada com a visão em F, o processo de ter mais pessoas lendo em F do que em Z também no off-line é questão de tempo. E aí já é necessário repensar, no mínimo, a formatação dos anúncios.

5)      O processo de compras está cada vez mais complexo

Muitas vezes quando alguém vai comprar algum produto ou adquirir um serviço chega na loja com mais informações que o próprio vendedor. Em diversos casos a decisão de compra até já foi tomada através de consultas feitas na internet, ir à loja é apenas uma mera formalidade para fechar negócio. Até esta formalidade é dispensada e as compras feitas pela internet crescem ano após ano: o relatório Ebit WebShoppers constatou em 2015 aumento de 15% de compras online se comparado a 2014, nesse ano o setor registrou 41,3 bilhões em vendas. Propaganda enganosa, anúncio mentiroso e dar uma isca falsa para fazer o consumidor ir para a loja já não funciona. Empresas e mentiras são desmascaradas com facilidade. As pessoas buscam cada vez mais criar relações com as marcas e não apenas receber propaganda. O mundo é digital, não dá para fugir. Parece que se adaptar não é mais uma escolha para as empresas, é uma necessidade, pois as pessoas mudaram. Você concorda com estes 5 itens? Acha que faltou algum?

Deixe sua opinião nos comentários e diga o que acha dessas mudanças.


terça-feira, 17 de maio de 2016

É a CRISE”… Manteiga se espalhando nesse pãozinho quente chamado Brasil.



Por José Maria

“É A CRISE…” Está aí uma expressão que se espalhou como manteiga em pão quente. De altos executivos a donas de casa, todos conseguem descrever os efeitos nefastos da CRISE, seja na economia do país ou no orçamento doméstico. Agora… Se conseguem descrever porque sentiram na pele ou apenas porque ouviram o presidente de uma grande companhia lamentar o PIB em declínio na revista X ou assistiram a mãe de família reclamar sobre o preço do tomate na reportagem da televisão G, é uma questão que levanta certa reflexão. De todo modo, se a CRISE de fato existe ou foi midiaticamente construída, é um debate que eu deixo para os alinhamentos políticos decidirem. Para nós, que trabalhamos/ estudamos a forma como os conteúdos se disseminam, o que importa é que, sem dúvida, a CRISE é um conceito muito real, presente e espalhado por todo esse pãozinho quentinho (ou seria “em ebulição”) chamado Brasil.
Se dissemina com facilidade pois é um conteúdo que traz certa notabilidade interna (MOEDA SOCIAL), o que acaba por torná-lo uma desculpa rápida para os problemas do dia a dia (GATILHO); traz alta carga emotiva, principalmente negativa (EMOÇÃO); modifica hábitos (VALOR PRÁTICO) e os torna visíveis através de resíduos comportamentais (PÚBLICO), tudo isso embalado por narrativas (HISTÓRIA) de empresas que fecharam as portas, famílias endividadas, cartões de crédito estourados. É interessante perceber, que cada um desses atributos (MOEDA SOCIAL, GATILHOS, EMOÇÃO, VALOR PRÁTICO, PÚBLICO, HISTÓRIAS) são trabalhados, voluntária ou involuntariamente, pelos diversos atores desse processo de difusão do conceito (eu, você, Dona Quitéria da feira, Amigo 732 do Face, Dilma, Bonner, etc.), fazendo-o cada vez mais presente e tornando-o, portanto, altamente compartilhável. E nós, comunicadores e profissionais de marketing, somos agentes de destaque nesse processo. Temos a técnica e as ferramentas (sem falar na responsabilidade, é bom frisar) para transformar ideias em verdades, e contribuir ainda mais para fazer o “É A CRISE…” palavra “doce” nesse pão repleto de manteiga.
Curioso para saber como a “manteiga” (= conteúdos) se espalha? No dia XX, o I Encontro de Comunicação e Marketing realizará o mini- curso “Os 6 passos para o compartilhamento”. Baseado nos conceitos de John Berger (2015), eu, José Maria Mendes* trabalharei de forma dinâmica e prática como os 6 passos para conseguir o que o autor chama de “conteúdos altamente compartilháveis”. E, até lá, tentarei destrinchar, em postagens aqui mesmo, cada um desses atributos. Uma discussão essencial, especialmente para os estudantes e profissionais da publicidade e do marketing, que lidam todo dia com a CRISE, não só essa que se espalha como manteiga, mas também a CRISE de atenção dos consumidores e seus milhares de dispositivos de mídia, assim como a CRISE de credibilidade pelaqual passam os tradicionais discursos de valorização de marca.

*José Maria Mendes é professor em cursos de Publicidade e Propaganda e doutorando pelo Programa de Comunicação da UFPE, no qual estuda o consumidor participativo e suas estratégias de apropriação e disseminação dos conteúdos publicitários através das mídias sociais.